Depois da nossa madrugada foi impossível não conseguir colocar em palavras tudo que compartilhamos. Esse texto é seu, foi feito, em cada palavra, pensando em você. E nisso que hoje sabemos ter em comum. É a tentativa de uma homenagem, pela grande pessoa que você é, Artista.
---
É, artista, a dor que não sossega no peito e teima em fugir pro papel.
A dor que a gente compartilha e cuida igual.
A dor que nos consome inteiro, nos tira o sono e o sorriso verdadeiro.
É, artista, dor que nos une em nossas insônias, dor que nos leva a literatura.
Dor que nos faz sofrer em comunhão. Dor masoquista, que guardamos quase que com carinho , por que nos remete a eles.
É, Artista, dor forte, dor aguda, que como você disse é diferente e indiferente.
Dor que constrói uma casca externa na gente. Que nos muda e nos deixa inconstante.
É, Artista, é a nossa dor: É amor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário