sexta-feira, 30 de abril de 2010

Desespero contido - Mariana Machado


Seus olhos, como sempre incoerentes como de uma criança, jorravam lágrimas.
Lágrimas ingenuas, como há anos não se via.
Seu rosto transpassava dor e desespero, sua alma clamava por paz e seu corpo por um isolamento.
Sofria de plena nostalgia. E seu coração estava doendo por isso.
Aos poucos seus batimentos foram se normalizando e as lágrimas parando de cair.
Recuperou seu olhar vago e conformado. Estava bem, por fora.
Mas por dentro, sua alma ainda gritava em pleno desespero.

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