Era uma manhã normal, para falar a verdade. Algo que já era de se esperar.
Mas a dor que a atingiu naquela manhã quieta, era a maior que já sentira.
Como poderia explicar isso a si msma? Ou a alguém?
Ela simplesmente fingiu estar bem. Deixaria para resolver isso depois.
Mas e se o depois não chegasse? E se simplesmente desistisse? Muitas vezes ela tentou e se por acaso dessa vez ela não tentasse?
Era impossivel faze-lo, iria sempre sofrer. Isso era um fato e não existia variavel pra isso.
Só a ela restava decidir por quanto tempo. Afinal ele era um homem de estações. A felicidade dela dependia da estação.
Por isso, ela simplesmente achou melhor deixar chegar a primavera.
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