Como as lágrimas rolaram fácil naquele inicio de tarde. A dor tomava conta de seu corpo. A garganta se fechava em um nó.
Era tormento, era dor e era choro. Mas ela não abaixava a cabeça, não mudava a postura.
Correra atrás dele por tempo suficiente. E deixara bem claro seus sentimentos por ele. E ele não os havia aceitado.
O que deveria fazer?
Só podia ir embora, seguir com sua vida e deixa-lo pra trás.
Ela escolheu esse caminho por que assim seria mais fácil de esquece-lo. Ela só pedia para que o ditado estivesse errado. Para que não se desse valor, quando se perde.
Pois ela queria voltar um dia. Voltar ao seu "lar", voltar para seus amigos em comum e voltar para ele.
E se ele lhe desse valor, ela não poderia aceitar. Não poderia voltar.
O melhor era seguir com a dor, sem olhar para trás. Realmente não estava preparada para manter contato com esse "passado recente".
Mas um dia estaria e seria o dia de sua volta. Até lá ela se esconderia entre antigos amores, amigos e provaveis amores, quiçá.
Ela só deveria se esconder e deixar tudo para trás.
Ela só deveria esquecer.
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